sábado, 21 de maio de 2011

É saudade...


Entre a chuva molhada ficam os desejos,
longe de saudades daquilo que
queria-mos que tivesse mesmo acontecido.

Não são palavras fáceis de explicar,
ou sentimentos fáceis de escrever,
pois a existência ou falta deles
não me deixam ficar indiferente.

Memórias do que aconteceu,
num breve glimpse Irlandês,
não se resumem em pouco,
mas não marcam igualmente em muito...

A pergunta fica no ar, "será que acabou?",
(in)felizmente mal senti passar,
pelo que fiz ou que acabei por não fazer,
só senti a distância, por não ter o teu olhar.

País de Outono e Primavera
permanente 9 meses ao ano,
fica na memória como escuro mas festeiro,
onde a alegria dum raiar de sol, transforma uma tempestade num poleiro.

Pessoas a aproveitar
cada milímetro do que pode apanhar.
O sol é envergonhado, tímido,
e invariavelmente frio, de notar a vontade do arrasador sol português,
é de notar que este é muito mais apreciado...

Quero volta a ti, a todos,
para junto da minha Terra Natal,
junto do que sinto falta,
junto do que me faz invariavelmente bem...

Porque no fundo,
e o linguisticamente inexplicável,
o que sinto...
é Saudade...

1 comentário:

MS disse...

Não sei se me lerás, Ricardo...

Só hoje vi o comentário teu ao memorial 11 Setembro, quando repunha as fotos desaparecidas.

Gostaria que pudesses ler-me e saber como lamento só agora estar a r responder :(

O teu poema está imbuído de saudade, de afectos que não foram vividos.

Quem sabe se hoje estás feliz... muito gostaria.

Se me leres, deixo-te um grande beijo.